Esta turma costuma refletir bastante!

sábado, 30 de julho de 2011

PONTO NEGRO


Certo dia, um professor entrou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova relâmpago. Todos se sentiram assustados com o teste que viria.

O professor entregou, então, a folha com a prova virada para baixo, como era de costume...

Quando puderam ver, para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro no meio da folha.

O professor, analisando a expressão surpresa de todos, disse:

– Agora vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.

Todos os alunos, confusos, começaram a difícil tarefa. Terminado o tempo, o professor recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta.

Todas, sem exceção, definiram o ponto negro tentando dar explicações por sua presença no centro da folha.

Após ler todas, a sala em silêncio, ele disse:

– Esse teste não será para nota, apenas serve de aprendizado para todos nós. Ninguém falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto negro. Assim acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar, aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros. A vida é um presente de Deus, dado a cada um de nós com extremo carinho e cuidado. Temos motivos pra comemorar sempre. A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro. O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um colega de trabalho ou com um amigo. Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.

Pense nisso. Tire os olhos dos pontos negros da sua vida. Aproveite cada momento que a vida lhe dá. Creia que o choro pode durar até o anoitecer, mas a alegria logo vem no amanhecer. Tenha essa certeza, tranquilize-se e seja feliz!

Autor desconhecido


quinta-feira, 28 de julho de 2011

ACREDITAR E AGIR



Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem.

Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra

ACREDITAR e no outro AGIR.
Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão
daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força.

O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem.

Então o barqueiro disse ao viajante:
- Esse porto se chama autoconfiança. Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo !

Desconheço a autoria!



sábado, 23 de julho de 2011

Internet, esse fantástico mundo virtual!!!





Ah! Como viajamos!!! Do Brasil ao Japão, do Norte ao Sul, entramos nas casas, corremos mundo, conversamos, nos damos a mão, compartilhamos, nos apoiamos, desabafamos, criamos mill fantasias, nos chamamos de amigos... damos e recebemos, trocamos, nos emocionamos... realizamos alguns dos nossos sonhos e fazemos com que pessoas sonhem através da gente.

Invadimos corações e vidas e permitimos que nos invadam também. Trocamos a solidão de se estar só com uma outra disfarçada de presença. Vamos ligando corações invisíveis, onde não sabemos onde está o começo e nem onde estará o fim. Portas se abrem a cada instante.

O mundo da internet é maravilhoso! Portanto, algo me inquieta: será que não estamos trocando o mundo que Deus nos criou por quatro paredes e uma tela? Damos altas gargalhadas diante do computador quando recebemos uma piada ou uma imagem engraçada... mas onde está o calor do riso amigo que nos acompanha? E o olhar, que diz sem falar e faz compreender milhões de palavras não ditas? Cadê o abraço e o conforto de se sentir entre abraços?

Não sou contra o mundo virtual, muito pelo contrário. O que sou contra é a exclusividade dele, o monopólio desse mesmo mundo nas nossas existências.

Onde está o prazer de ir na biblioteca ou livraria e procurar entre milhares de livros algo interessante e depois não saber o que escolher? Esses tesouros estão morrendo empoeirados em prateleiras...

Quem vai igualar um dia nossa maravilhosa aurora, que nos lembra que é sempre possível recomeçar? E nosso pôr-do-sol laranja-vermelho, quem será capaz de inventar com tanta maestria?

O mundo virtual é encantador. Mas esse deve ser um local de visita, não nossa morada. Deve ser um jardim onde podemos passear quando quisermos, não nossa prisão; deve ser um pedaço do nosso coração, não todo ele.

Estamos nos tornando escravos do mundo virtual e tentamos nos convencer que somos livres. Falamos menos, escrevemos mais. Respiramos mais ar fechado. Temos menos tempo para os nossos.

É gostoso quando nos enxugam as lágrimas com palavras, mas que isso não nos impeça de desejar mãos suaves que nos acariciem o rosto e um olhar firme dizendo pra ter coragem, que tudo vai passar.

Que a internet nos abra o mundo, sem nos isolar desse mesmo mundo! Que ela nos sirva, não que sirvamos a ela. Que saibamos achar o perfeito equilíbrio entre as coisas! Que ela seja uma bênção, não nossa perdição! Que possamos ainda abrir os olhos, antes que morramos no nosso isolamento, vítimas de nossa própria armadilha, a liberdade virtual.

Letícia Thompson





domingo, 17 de julho de 2011

SONHOS DE GENTE MADURA



Maduro não é quem viveu o suficiente; é quem tem vivências, que podem não estar necessariamente ligadas à idade.

Tudo na vida é encanto quando entramos na adolescência. Todos os sonhos são possíveis, tudo é festa e o paraíso parece estar ao alcance das nossas mãos. Achamos que o primeiro amor vai durar para sempre, que vamos evoluir no trabalho, que as pessoas com as quais convivemos serão sempre sinceras e gentis.

Um dia, nos vemos diante dos primeiros obstáculos: perdemos nosso amor, anoitece no paraíso, descobrimos que precisamos competir e trabalhar duro para chegar a algum lugar e que nem todas as pessoas deseja nosso bem. Nossos sonhos se quebram e adquirimos experiências, nos tornamos adultos, amadurecemos. E dói. Dói em nós, no nosso ser, dói a vida.

Algumas pessoas desistem, se cansam com os desenganos e se deixam levar. Nunca crescem, nunca constroem nada. Desacreditam nos sonhos e no poder mágico deles. Envelhecem prematuramente, tornam-se ranzinzas e mal-humoradas. O mundo está cheio de pessoas assim.

Portanto, há pessoas maduras que ainda sonham. Só que é um sonho diferente. Os jovens sonham em construir, começar, conquistar. Elas sonham em reconstruir, recomeçar, reconquistar.

Pessoas maduras sonham depois de terem vivido, depois de terem quebrado a cara, de terem tido decepções, caído em armadilhas e depois de terem enfrentado a dura realidade de que nem todos os sonhos se realizam. Mas elas sabem que ainda assim vale a pena sonhar. E elas sonham... conscientemente!

Amam de novo, de novo e de novo!...

Caem e se levantam e recomeçam cada vez que caem. Elas acreditam sempre que na próxima vez vai ser diferente.

Prendem os sonhos nas mãos e não largam! Geralmente essas pessoas vivem mais tempo e o tempo que vivem é bem melhor aproveitado. São idealistas e benditas!

As pessoas maduras que ainda sonham são o sonho da vida, são a projeção dos melhores desejos de Deus aqui na terra.

Letícia Thompson






domingo, 10 de julho de 2011

DESEJO


Desejo primeiro que você ame, e que amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer. E que esquecendo, não guarde mágoa. Desejo, pois, que não seja assim, mas se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos, que mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar.

E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos. Nem muitos, nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas. E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo depois que você seja útil, mas não insubstituível. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil,mas com os que erram muito e irremediavelmente, que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais, e que sendo maduro, não insista em rejuvenescer e que sendo velho, não se dedique ao desespero. Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por sinal que você seja triste, não o ano todo, mas apenas um dia. Mas que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra , com o máximo de urgência, acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo ainda que você afague um gato, alimente um cuco e ouça o joão-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal porque, assim, você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga "Isso é meu", só para que fique bem claro quem é o dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você, mas que se morrer, você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo por fim que você sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem e que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes, e quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar.

E se tudo isso acontecer, não tenho mais nada a te desejar.

(Vitor Hugo)



quarta-feira, 6 de julho de 2011

UM BEIJA-FLOR


Era uma vez um beija-flor que vivia procurando uma flor... mas não qualquer flor, tinha que ser especial, notável. Visitou vários jardins, conheceu muitas flores, belas e formosas, mas seu pequeno coração almejava algo maior. Não que as flores fossem vazias. Pelo contrário, muitas estavam cheias de néctar, mas ele não se sentia bem e com seu bater de asas saiu voando para outros jardins...

Em terra distante, cansado de voar, querendo apenas descansar, o beija-flor resolveu parar... Era um jardim vazio como nunca tinha visto antes... E no meio dele tinha a flor miúda e murcha, e perto dela ele chegou... Ela se disse magoada e cansada de sofrer, sozinha estava à espera de um único amor... Um único beija-flor.


Ele pra ela deu carinho e afeto, a fecundou com o pólen do amor e a flor na mais linda se tornou... Com o tempo, o jardim rico e cheio de vida ficou. E o beija-flor só para ela se entregou.

A flor pediu para que o beija-flor prometesse que não visitaria mais nenhuma flor, que não voaria com seus amigos e seus insetos não caçaria mais... Deslumbrado com a beleza da flor e a riqueza de seu jardim, acreditando que só dela poderia viver, o beija-flor concordou... E ali ficou, nunca mais voou para outro lugar.

Fazia tudo pela flor, trazia água, fazia sombra em dias quentes, a protegia dos ventos da vida, velava seu sono. Um dia porém a flor seu néctar negou. Sem saber o que fazer o beija-flor perguntou:
- Por quê?
A flor respondeu:
- Suas asas trazem pó e sujeira para minhas pétalas, me sinto suja quando você vem...


O beija-flor não podia acreditar naquilo que ouvia... Não sabia mais pra onde ia... Sentiu-se culpado pela perda, sentiu-se pequeno e se entregou a essa dor.

Suas asas, depois de tanto tempo sem voar, já não suportavam seu peso, e dali não podia sair... Sem o néctar não tinha mais energia e consequentemente não podia caçar seu alimento... Foi perdendo as forças e acabou no chão, sobre a sombra de sua ex-flor, ali no chão, suplicou, mas a flor não ouviu, aos seus apelos não escutou. Ele pediu néctar para alçar mais um voo, mas a flor simplesmente negou e no frio e ao relento ela o deixou.

Quase que desacordado, o beija-flor escutou uma voz suave a lhe chamar:
- beija-flor, beija-flor...
Ele ao se virar observou um velho amigo que há muito tempo não via, outro beija-flor... Ele lhe trazia um pouco de néctar. Com aquilo o beija-flor novamente voou. Foi um voo pequeno, mas em outro jardim ele chegou. Cansado, próximo ao chão, ele pousou e uma flor do campo ele encontrou.

A flor do campo a ele seu néctar ofereceu... O beija-flor que tinha se esquecido de voar, pela outra flor sua vida ele deixou de levar, mas para aquela simples flor do campo ele resolveu se entregar... Ela jamais lhe pediu algo em troca, e ele finalmente pode compreender a diferença entre a privação e a doação.


Hoje ele ainda esta reaprendendo a voar, mas felizmente ele encontrou aquilo que no principio estava procurando, algo maior, que não estava na beleza nem na riqueza, mas que se encontrava na pureza e na simplicidade de uma flor do campo, o amor verdadeiro.


Maktub


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