Esta turma costuma refletir bastante!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Só no ano que vem!


Rompe a tarde , chega a noite .
No peito , a esperança que vem ...
Do recomeçar diferente ,
no mudar da gente ...
Para o ano que vem !
O peito se enche de sonhos ,
abrem-se todos os caminhos ...
Juntamos todos os tropeços que encontramos ribeirinhos .
Levamos a experiência ,
nossa bagagem valiosa !
Abandonamos os espinhos , sonhamos com a linda rosa ...
Termina uma etapa , outra logo vem .
Somos pura esperança para o ano que vem !
Um amor novo ?
Uma viagem ?
Uma mudança radical de vida ?
Notícias de alguém ?
Quantos sonhos e vida ...para o ano que vem !
Terminar a faculdade ?
Curar-se de uma enfermidade ?
Reconciliar o amor desfeito ?
Chorar de felicidade ?
Doar-se um pouco mais do que tem ?
Quantos sonhos e vida para o ano que vem !
Pedir o perdão finalmente ?
Escutar o amigo de sempre ?
Fazer tudo diferente ?
Saber esperar ?
Parar de fumar ?
Quando o ano que vem chegar !
Fazer regime ?
A sorte arriscar ?
No jogo do azar ?
Quantos sonhos ! Quanta vida !
O velho ano é como se fosse deixado todos os nossos problemas .
Ano novo , tempo de recomeçar ...
Até que velho fique !
Doce ilusão ...
Velho estaremos também ...
Só no ano que vem !

José Geraldo Martinez


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Conto de Natal: Os Pinheiros


Havia em uma linda floresta de pinheiros. Alguns que conversavam entre si. Um pinheiro dizia ao outro: Estou cansado da floresta. Gostaria que um lenhador me cortasse e me levasse para ser um majestoso mastro de navio. Como adoro o mar! Como queria conhecer outros lugares, estar em cada porto. Deve ser emocionante!

Outro pinheiro já pensava assim:

Eu gostaria de ser levado para uma serraria e de que minha madeira fosse transformada em um bonito móvel. Um piano por exemplo... onde um pianista sensível fizesse vibrar as harmoniosas sonoridade que sairiam do meu interior. Como eu gostaria de ser um piano.

Havia ainda, um lindo e pequenino pinheiro que suspirando dizia: Ah! Quem me dera ser uma árvore de Natal, em uma residência com grandes salas, ricos tapetes e lustres, espelhos e quadros. Finos cristais de festa. Muitas crianças a minha volta, e entre meus ramos ricos presentinhos, bolas coloridas, velas multicores, balas doces e bombons. Que alegria, que felicidade! Nada poderia ser igual.

No entanto na floresta a beleza da natureza não era apreciada pelos pinheiros descontentes. O sol todas as manhãs vinha beijar-lhes a copa esverdeada. Os pássaros cantavam em seus ramos e os insetos zumbiam, zumbiam.

O aroma das pequenas flores silvestres não os sensibilizavam. Os esquilos brincavam a sua volta e de vez em quando algumas lebres saltitantes apareciam para conversar, uma com as outras. Mas os pinheiros tinham outros sonhos. A claridade da lua, o frescor das madrugadas, não os enterneciam. Sonhavam com uma felicidade distante.

Um dia, um lenhador, cortou-os e foram levados separadamente. Não sabemos para onde todos foram, porem acompanhamos o mais pequenino que desejava ser árvore de Natal. Vamos encontra-lo, engalanado de enfeites e guloseimas, assim mesmo como houvera sonhado. Estava radiante! Que alegria, como estava bonito! As crianças brincavam ao seu redor. Tantos presentes em caixas estavam colocados aos eus pés. A festa foi maravilhosa: porem o contentamento não durou muito. Lá pela meia noite todos queriam os presentes e as crianças, arrancaram-lhe todas as bolas e uma vela caiu acesa e começou a queimar-lhe um galho - ai, ai, ai, gemeu o pobre pinheiro.

No outro dia, puseram-no em um porão junto a outras coisas velhas, e ali ficou , esquecido de todos. Seus ramos e folhas antes tão verdes e viçosos estavam agora amarelecidos e murchos. Estava triste e infeliz, arrependido de seu sonho. Sentia saudades da floresta agora. O sol, os pássaros as borboletas, os coelhos e os esquilos pulando e brincando ao seu redor distraiam-no tanto! Que saudades! Só os ratinhos visitavam-no, casualmente. Um dia um passou e perguntou-lhe:

Sabe onde fica a cozinha? Estou com tanta fome, com vontade de comer um naco de toucinho ou de queijo. Não sei respondeu o pinheiro, mas estou tão só, não me deixes,

Fique aqui comigo.

Não, não disse o ratinho tenho que correr, correr... Lá se foi e aqui ficou o pobre pinheiro, chorando a sua solidão.

Passou o tempo, foi-se o verão outono e já vinha o inverno e o nosso pinheiro estava velho e seco. Um dia o dono da casa resolveu fazer uma limpeza no porão e tirou o pobre pinheiro para o quintal, mandando o jardineiro cortá-lo para o fogo. As crianças ainda acharam uma estrela que servira-lhe de enfeite, quando estivera na sala como árvore de Natal. É minha disse o menino, e arrancou-lhe a peça, cheio de alegria.

As últimas lágrimas, fluíram para a infeliz árvore.

Feita em pedaços foi aproveitada para uma fogueira, e de seu tronco e poucas ramagens, restou apenas um punhado de cinzas.

As crianças estiveram ao seu redor, aproveitando o calor das chamas para o aquecimento de suas de suas mãos. O pinheiro era matéria que se transformou em energia, disse o menino maior que já conhecia ciência.

Moral: devemos estar contentes onde Deus nos colocou.

Fazemos o nosso destino, dentro da Lei de Causa e Efeito.

Também nada se perde, tudo se transforma.

Desconheço a Autoria.


sábado, 17 de dezembro de 2011

O Natal está próximo


O Natal vai chegando e com ele essa sensação de que o mundo se transforma aos poucos. Os projetos vão aparecendo, as casas iluminam-se, tornam-se coloridas e belas.

Dentro do coração a esperança adormecida acorda devagarinho e toma forma, alimentando assim o desejo de que um milagre aconteça e traga os sonhos perdidos ou a felicidade esperada.

As pessoas tornam-se mais dóceis e fala-se em solidariedade. E Jesus, muitas vezes esquecido, renasce.

Quem duvida do milagre do Natal deveria abrir mais os olhos, porque fazer um milagre não é realizar grandes e extraordinários feitos, mas devolver a esperança aos cansados, a alegria à alma aflita e um pouco de ternura a um coração desesperado.

Quem divide um pedaço de pão com um faminto, agasalha alguém que sente frio e traz um pouco de luz aos que perderam o direito à luz do dia, alimenta e veste o Mestre e habita Seu coração.

Aí sim está o milagre de toda a magia do Natal. Sendo humanos, tornamo-nos seres de luz capazes de iluminar o mundo.

Pudesse essa magia perdurar o ano todo, haveria mais flores nos campos e mais sorrisos nos rostos; haveria mais olhos brilhando e menos doenças da alma. E o mundo seria uma imensa família, exatamente como Deus idealizou.

Pense nisso, tenha um Feliz Natal e faça Feliz o Natal de alguém!
Tenham uma abençoada noite nos braços de Jesus, já com esse clima gostoso de Natal!

Letícia Thompson



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Final do Ano


Andando pelas ruas das cidades, percebemos que as casas começam a ser enfeitadas.
O comércio apresenta suas fachadas luminosas, vitrines decoradas com muitas cores.
Atrativos os mais diversos para o consumo.
É o Natal do mundo materialista.
Do velhinho de barbas.
É o Natal que se aproxima.
Nós nos transformamos.
Floresce o espírito de fraternidade, solidariedade, caridade e amor, como nunca. Festas de confraternização são organizadas. Trocam-se presentes.
Doam-se cestas de alimentos.
Famílias se reúnem.
Ceias e almoços se realizam.
É o Natal que se aproxima.
E o aniversariante?!
Sabemos de fato o que representa o Natal? Jesus! O Salvador.
A verdadeira razão do Natal não tem vez.
É o Natal que se aproxima.
Natal é todo dia e começa em nossos lares; no trabalho; no grupo de amigos; no clube que freqüentamos; é a vivência e a prática dos ensinamentos do Mestre.
Se Jesus, “o aniversariante”, ocupasse em nossos corações o espaço que lhe é de direito, o mundo seria bem melhor.
Não haveria tanta violência; crianças e pedintes pelas ruas; casamentos desfeitos; traições; guerras; tantas doenças provocadas pela prática desenfreada do sexo; os nossos políticos pensariam, com certeza, nos menos favorecidos; não haveria tantas injustiças sociais; o empresário não seria tão ganancioso; o empregado seria mais consciente de suas obrigações; não haveria tanto desemprego; não seríamos falsos cristãos que freqüentamos missas e cultos, mas não vivificamos os ensinamentos de Jesus.
É o Natal que se aproxima.
Natal é partilhar o que somos e o que temos, principalmente com aqueles que não são respeitados como gente.
Natal é todo dia.
É saber perdoar, dialogar e esquecer as ofensas recebidas; é ouvir; deixar o egoísmo e descobrir que o mundo não existe apenas em volta de você; é reconhecer o erro e pedir desculpas; é respeitar a esposa(o); fazer do lar um lar verdadeiramente cristão; é os cristãos se respeitando e deixando de lado suas diferenças doutrinárias para juntos anunciarem a boa nova que é Jesus Cristo.
É saber fazer uso do dinheiro; o sexo por amor e não pelo desejo; é ter humildade e não fazer do poder o objetivo da própria existência.
Natal é todo dia.
É pensar como Jesus pensou; é procurar fazer o que ele fez e amar como ele amou.
O Natal que eu quero e desejo para você é o verdadeiro Natal cristão.
O Natal que eu quero e desejo para você é um Natal diário, repleto de amor e paz, cheio da presença de Jesus Cristo.
“Que a paz de Jesus esteja convosco!”.

Autor: Reinaldo C. Moscatto


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Vamos salvar o Natal



A primeira coisa seria minimizar o Papai Noel da Coca-Cola. Esse velhinho obeso, gastador, que nos estimula a comprar, comprar e comprar e que está, desde o final de novembro, molhado de suor, em TODOS os shoppings centers. Desculpe, bom velhinho, mas você ficou over. Não tem mais nada a ver com os tempos que vivemos. Acabou a magia.

O que vai salvar o Natal, é voltarmos ao principal sentido da festa no mundo ocidental: celebrarmos o nascimento do Cristo. Não o Jesus religioso, que morreu pelos pecadores e que faria você parar de ler este texto bem aqui. Não é desse Jesus que falo. Temos que resgatar o Jesus revolucionário. O ecologista. O maluco beleza que, há 2000 anos, abalou as estruturas da Roma perdulária e cheia de vícios, com suas idéias de vida simples. De amor ao próximo. De comunhão com a natureza.

Temos que resgatar o barbudo que disse que somos todos uma só família. Todos habitantes do mesmo planeta Terra. Eu, você que está me lendo, o feirante, o doutor, o agricultor, o catador de papel. E que as diferenças impostas pela sociedade são cruéis e fonte da maioria dos nossos problemas.

Temos que resgatar o homem que, ao ver que a comida não dava para todos, dividiu-a. E, ao invés de uns poucos comerem muito, todos comeram um pouco. O homem magro, de modos frugais, que se satisfazia com frutas, grãos, mel, peixe (talvez) e um vinhozinho de vez em quando, porque ninguém é de ferro. E não com leitões, cabritos, tenders, chesters, lombos, picanhas - geralmente, todos juntos na mesma ceia.

Temos que reviver as idéias do sujeito que introduziu o conceito de vida simples no ocidente. E praticou-a todos os dias em que viveu. Aquele homem que vivia apenas com o necessário, pois acreditava que os únicos bens que devemos acumular, são os valores que levamos dentro de nós. Que expulsou os mercadores do templo, pois uma coisa são valores da alma. Outra são os do dinheiro. E feliz é quem consegue diferenciá-los.

Renascer a alegria de um homem que vivia rodeado de amigos, que amava os animais, que viajava, que era carinhoso e benevolente com todos. Principalmente, com aqueles que erravam (isso me dá um alento, que nem te conto!).

Neste Natal, tenho pensado muito nisso. Pensando no aniversariante que, quando estudado livre das amarras e preconceitos da religião, revela-se um grande visionário. Um líder transformador, que parecia antever a encrenca que 2000 anos depois nos enfiaríamos. Em tempos de simplicidade voluntária e consumo consciente, não vejo ninguém melhor para seguirmos.

Que este ano, a gente consiga plantar a sementinha de um Natal verdadeiramente Cristão. Um Natal "menos" em tudo o que é material. E "mais" em alegria, risadas, comunhão com aqueles que amamos, divisão e confraternização. Um Natal com menos sobras. Nas lixeiras, na geladeira e nas parcelas do cartão de crédito. Essa é a minha sugestão. Um Feliz Natal para você e para todos nós!

Texto de Tais Vinha


domingo, 4 de dezembro de 2011

O melhor conselho de um pai


Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai. Enquanto conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as obrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho, e disse:
Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou
Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando...
Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele seguiu o conselho de seu pai. Manteve contato com seus amigos e sempre procurava fazer novas amizades.
À medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava.
À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que o jovem aprendeu:

O tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa...
As crianças crescem.
Os empregos vão e vem.
O amor se transforma em afeto.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração para sem avisar.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.

Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo nem quantos quilômetros tenham afastado vocês.
Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada vida, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa noção do quanto precisamos uns dos outros...
Mas, ao chegarmos ao fim da vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi importante para nós!

Desconheço a autoria.




terça-feira, 29 de novembro de 2011

Aumente sua delicadeza até 28 cm



O que leva o homem à impotência é o cuidado.

O que leva a mulher à frigidez é o cuidado.

O excesso de cuidado. Cuidado demais ataca.

Nunca vi uma mulher ou um homem gostar sem criticar.

O embaraço do sexo não decorre da ausência de intimidade, mas da intimidade. E da cobrança que vem com ela. Mais fácil gozar com estranhos.

Depois de partilhar meses e cadernos de jornal com nosso par, abandonamos o elogio. Passamos a cobrar e expor os defeitos para que sejam corrigidos. É o cigarro, é a alimentação, é a distração, é o pouco caso com o dinheiro, é a indeterminação do trabalho, é a preguiça. A convivência traz a preocupação com o namorado ou a namorada e uma esquisita vontade de interferir. Entre conhecer e mandar, é um passo. Ou um tropeço. As mais duras agressões não provocam hematomas, ocorrem em nome da sinceridade.

O amor é confundido com pancadaria. Um teste de resistência. Uma prova de esgotamento nervoso. Se o outro não quer, que vá embora, que desista do prêmio maior que é a confiança.

Há uma visão sádica que não ajuda nem o masoquista. Falta medida. Falta parar e recomeçar o namoro. Falta esquecer e perceber que o próprio passado não é imutável, não existe certo ou errado, que nem tudo por isso é duvidoso.

A eficácia mata o erotismo. O aproveitamento total do tempo do relacionamento não colabora com a vaidade. Custa um agrado antes de transar? Uma meia-luz de palavras?

Não estou pedindo para mentir, muito menos fingir, mas falar um pouco bem para acordar os ouvidos e despertar o interesse.

No início, os joelhos são venerados, os ombros recebem moldura de madeira, os cabelos são alisados com a decência de um espelho. As expressões afetuosas vão e voltam, repetidas com diferentes timbres. Todo homem no começo é, ao mesmo tempo, um tenor, um barítono e um baixo. Toda mulher no começo é, ao mesmo tempo, uma soprano, uma mezzo e uma contralto. Dependendo da região que toca, a voz muda.

Com a relação firmada, a excitação torna-se automática. O corpo tem que pegar no tranco.

A devassidão é trocada pela devassa terapêutica. Desculpa e por favor saem de moda. Como existe o trabalho, a casa, o dia seguinte e terminou a paixão (e somente os apaixonados são sobrenaturais e não sentem cansaço), o sexo pode ser mais prático, mais direto, pode até não ser. Na cama, estaremos falando dos problemas, das contas, do que deve ser mudado na personalidade. Não encontraremos paciência diante do relógio. Não vamos procurar cheirar a pele para atrair o beijo.

Eu compreendo perfeitamente quando um homem broxa se a cada instante é lembrado de sua barriga. Eu compreendo perfeitamente quando uma mulher decide dormir quando sua lingerie nova não foi reparada.

Nunca acusamos quem a gente não conhece.

Julgamos infelizmente quem vive nos absolvendo.

Fabrício Carpinejar



sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Conectados na alma



Certa vez recebi uma mensagem a qual dizia
que receber e-mails faz bem à saúde.
Inclusive, parece que isto já foi até comprovado.

Se isto tem algum embasamento científico, não
sei. Mas, se eu olhar para os meus sentimentos,
não tenho dúvida alguma de que isto é uma
realidade.

Nos últimos tempos tenho tido o privilégio de
conhecer pessoas simplesmente fantásticas
que entraram na minha vida (e eu nas delas)
nos momentos mais inesperados, trazendo
mensagens de otimismo, de qualidade de vida,
de humor, de exemplos.

Todos os dias tenho estado perto, mesmo que
a milhares de quilômetros, de pessoas que se
tornaram importantes em minha vida através
do computador e da boa vontade!

Fico impressionado por conhecermos pessoas
com disposição e disponibilidade para serem
generosas e afetivas, dizendo-nos palavras de
conforto, ajuda e incentivo.

Quem não gosta do computador é porque
ainda não se familiarizou com as possibilidades
de aconchego que ele pode proporcionar.

Já me disseram que ele não substitui um bom
abraço. Mas, vou lhes dizer que, nas últimas
semanas, tenho me sentido muito abraçado.

São pessoas que me encaminham poemas,
músicas e crônicas.
Chamam isto de amizade virtual?

Pois vou lhe dizer que algumas pessoas de
virtual não têm nada!
Já colocaram no concreto de maneira palpável,
seu afeto.

Onde eu poderia imaginar uma coisa assim?
Em pouco tempo muitas pessoas entraram
no meu computador, deram o seu recado e
saíram, outras se mantém constantes e já
não fazem somente parte da agenda do
computador, confesso que ocupam um
lugar cativo no meu coração.

Espero suas mensagens como se eu fosse
um adolescente a espera dos "amigos".
Se isto realmente é coisa de adolescente,
vou lhes dizer que, para algumas coisas,
não deveríamos crescer nunca!

Lógico, como tudo na vida, a intensidade
e a frequência com que usamos este recurso,
este tipo de possibilidade de encontro e
relacionamento, devem ser levados em
consideração.

O inesperado de sermos surpreendidos com
uma mensagem carinhosa que vem carregada
de afeto, corrente positiva, a qual pode, em
muitos momentos, ser terapêutica.

Num determinado momento pode até parecer
enfadonha ou sem próposito, extensa demais,
demorada demais para "abrir".

Mas, pode ter certeza que quando você menos
espera, lá estará você precisando daquela
palavrinha ou daquela imagem.

Às vezes você já nem espera um retorno e,
de repente, lá está a mesagem que tanto
esperava.

Você pode até dizer que também recebemos
muita porcaria através do computador.
Mas não é assim também a vida?

Nossa tarefa é fazermos a seleção do que é bom
ou ruim. O que sei é que não tenho esquecido
muitos nomes devido a duas palavras fundamentais:
iniciativa e investimento.

Estas pessoas passaram a ter espaço garantido
na minha vida.
Algumas vezes fica difícil responder a todos na
hora em que se quer.

Mas, estou certo que vale a pena dedicarmos
parte do nosso tempo para espalhar carinho
e amor, com um simples comando de enviar.


Autoria desconhecida



srsilvino@gmail.com


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Compromisso de Vida


Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar. Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.
O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima.
Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas. Entender isso e buscar sempre o equilíbrio na sua vida.
Apeguem-se as coisas que são valiosas ao seu coração, sem elas a vida perde o significado...
Não diminua seu próprio valor comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial. Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só você tem condições de escolher o que é melhor para si próprio.
Dê valor e respeite as coisas mais queridas de seu coração.
Apegue-se a ela como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido. Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro. Se viver um dia de cada vez, viverá todos os dias de suas vidas. Não desista enquanto ainda é capaz de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar. Não tema admitir que não é perfeito. Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes. Não exclua o amor de sua vida dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas. Corra atrás de seu amor, ainda dá tempo! Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai. Não tenha medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente. Não use imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se pode recuperar uma palavra dita. A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.

Brian Dyson



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Herança

Vivemos numa sociedade cuja palavra de ordem é: compre! São tantas as seduções que você jura que não conseguirá ser feliz se não tiver uma jaqueta de grife e um celular que caiba na palma da mão. E assim vamos acumulando coisas durante a vida, às vezes mais preocupados em possuir do que em desfrutar. Será que precisamos mesmo desta parafernália toda?

Não há nada de errado em comprar coisas das quais gostamos, sejam elas necessárias ou supérfluas. Se o dinheiro foi ganho com o suor do nosso rosto, temos mais é que satisfazer nossas vontades. O que não podemos é ficar presos emocionalmente a objetos cujo valor é muito relativo.

É de Thoreau uma frase sábia: "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que é capaz de abrir mão". Eu me sinto milionária sob este ponto de vista, pois apesar de gostar muito de conforto, sei que poderia me desfazer tranqüilamente de quase tudo o que me cerca, ou ao menos trocar por similares mais simples. Quando morei fora do país, montei toda uma casa. Escolhi com carinho o tecido dos sofás, as luminárias, a louça, dedicando-me a cada detalhe. Na hora de voltar ao Brasil, vendi absolutamente tudo, das cadeiras aos talheres, da geladeira aos colchões. O que trouxe comigo? O indispensável: livros, discos e duas gravuras, que para mim eram muito mais caros do que a mobília inteira.

Adoro meus tapetes, meus brincos, meu carro, mas me livraria deles com um sofrimento muito menor do que se fosse obrigada a me desfazer de fotografias, por exemplo. Quando chegar lá na quarta idade, espero poder presentear as pessoas que amo com tudo o que estiver a minha volta e distribuir minha herança em vida. Comigo, até o fim, quero apenas minha memória, uns poucos livros para me distrair antes do sono, meus discos preferidos (caso ainda não esteja surda), um secador de cabelos (pois velha também tem vaidade) e os destinatários da minha verdadeira fortuna, a quem deixarei minhas idéias, meu afeto e minha vivência.

Martha Medeiros



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Por que desistir de acreditar?


A cantora Adriana Calcanhoto interpreta uma linda composição de Edu Lobo e Chico Buarque chamada "Ciranda da Bailarina". Você já ouviu essa canção? Depois de ouvir a música inúmeras vezes passei a refletir no quanto as pessoas são diferentes e algumas, abandonam a ação de confiar em si. Negam tentar algo novo, porque o medo de falhar estará refletindo em fracasso. Nos tópicos a seguir, observe como não desistir de acreditar em você. Perceba que são poucas as coisas que se aprende na vida, sem que se erre pelo menos uma vez.

Superar a zona de conforto - Quando uma pessoa não quer fazer uma atividade, qualquer desculpa serve. O detalhe é que as repetitivas justificativas têm um modo estranho de se transformar em realidade. São pessoas que observam seu reflexo no espelho logo cedo e, ao contrário de um sorriso feliz, em comemorar mais um dia saudável de vida, despejam uma tormenta de energia negativa com reclamações, desavenças e descontentamentos. O que seria de uma bailarina, se as dores musculares justificassem parar de dançar? Superar a zona de conforto é uma importante ação para compreender a diferença entre falhar e ser um fracasso. Admita que talvez, você não tenha feito o melhor possível e para sentir o gostinho de uma vitória, será necessário aplicar um esforço a mais.

Alterar o estereótipo de perfeição - Há no sistema nervoso humano, uma substância conhecida como Neuropeptídeo (NPY), que faz a comunicação entre os neurônios e afetam a maneira como observamos as reações ao nosso redor. Quanto menor a quantidade da substância NPY, mais pessimista se torna o ser humano. A bailarina na canção é um estereótipo de perfeição, sem problemas, dores, tristezas e cicatrizes no coração. Mas quem não os tem? Na vida, algumas pessoas aprendem a mudar pela dor e outras por amor. Não se negue a oportunidade de compreender suas fraquezas e procure perceber, o que parece o fim pode ser o começo de uma grande transformação na sua vida.

Não deixe a cortina do palco da vida fechar - A capacidade de acreditar é abalada com expressões do tipo: "Você não vai conseguir! Outras pessoas já tentaram e não conseguiram! Desista, isso não vai dar certo!" Há obstáculos que depois de superados tornam-se verdadeiras lições, de aprendizagem e estímulos que influenciam nosso comportamento, a maneira de viver e contribuem para uma nova direção. O momento mágico da bailarina é quando a cortina do palco abre e ela demonstra toda competência, brilho e encanto. Não permita cair em armadilhas geradas pelo pessimismo e mau humor. Não deixe a cortina do palco da sua vida ser fechada para as oportunidades que estão a sua volta. Ninguém mais do que você, possui a capacidade encantadora de mudar.

A letra da música "Ciranda da Bailarina" diz: "Sala sem mobília, goteira na vasilha, problema na família, quem não tem, procurando bem, todo mundo tem". Incertezas, receios, adversidades e desconfianças fazem parte do ser humano. O interessante é perceber que algumas pessoas direcionam seus olhares para os erros, outros para a possibilidade de melhorar continuamente. Não permita que as pessoas a sua volta, tenham a capacidade de destruir sua autoestima e, paralisar sua vontade de acreditar na força de superação. Você pode e merece ser feliz. Lembre-se que na vida, não há aviso prévio como no ambiente profissional e o momento de acreditar, mais em você, não é amanhã, mas já.


Autor: Dalmir Sant'Anna – Mestrando em Administração de Empresas, Pós-graduado em Gestão de Pessoas, Bacharel Comunicação Social e Mágico profissional. Autor do livro "Menos pode ser Mais" (3ª edição, editora Odorizzi), Visite o site:www.dalmir.com.br


Ouça a música "Ciranda da Bailarina" aqui:





sábado, 5 de novembro de 2011

As razões do coração



 O coração pensa. Pensa sim, embora muitos achem que não. Ele apenas não reflete...


Entre pensar e refletir existe uma distância enorme. Quem pensa, pensa; quem reflete, mede consequências. E consequência é uma palavra que o coração desconhece.


Se o próprio amor conhece mil razões para se deixar levar pelo barco da situação, o coração, este, conhece milhares delas. Mesmo se nem disso ele é consciente. Ele sente e pronto.


Futuro? O que é o futuro? Tá tão distante que a vista não alcança; passado, desconhecido. O que dizem, o que pensam não conta. Mesmo o presente é limitado, pois resume-se ao sentimento de amar e de querer. Nada mais.


Coração vive de emoção, daquilo que é a razão mesmo do que o faz vibrar. Quando ele é o guia, perdemos todo o controle do que somos, do que pensamos, do que queremos.


Só uma água é capaz de matar essa sede: o prazer de ver-se no ser amado, de sentir-se no ser amado, de viver e morrer pelo ser amado. Nada mais no mundo importa.


Só mesmo o coração é capaz de tantos erros e tantas desculpas, tantas mágoas e tantos perdões, tantas condenações e tantas absolvições.


Leticia Thompson

domingo, 30 de outubro de 2011

AMIGOS SÃO POEMAS


Os verdadeiros amigos são a poesia da vida. Eles enchem nossos dias de cores, rimas e risos e nos seguram a mão quando caminhar parece difícil.

Eles nos mostram que mesmo em dias nublados o sol está no mesmo lugar e nos ensinam que a chuva pode ser uma canção de ninar nas noites solitárias e vazias.
Um amigo é alguém que nunca nos deixa só, mesmo quando não pode estar presente, pois sabemos que um pedacinho do seu coração está conosco.

Um amigo é alguém que pensa na gente mesmo sendo separado por mil mares, é alguém por quem a gente sabe que vale a pena viver.

Um amigo nem sempre diz sim quando dizemos sim e não quando dizemos não, mas ele vai nos fazer entender com mais clareza aquilo que não conseguimos entender sozinhos.

Um amigo é um bem precioso que devemos não deixar guardado numa caixinha de jóias para usá-lo quando precisamos, mas tê-lo sempre presente junto a nós, mostrando ao mundo que riqueza mesmo é ter um verdadeiro amigo.


Letícia Thompson


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