Esta turma costuma refletir bastante!
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
A Fita Métrica do Amor
Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.
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Martha Medeiros
domingo, 26 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Tempo
O tempo voa.
Voa o tempo.
Sinto saudades do tempo em que o tempo levava muito tempo para passar.
Havia tempo mais que suficiente para cuidar da vida e ainda se divertir, parecia que as amizades que tínhamos eram muito mais intensas.
Os sonhos de nossa geração eram mais audaciosos: queríamos transformar o mundo, queríamos ser estrelas, queríamos encontrar o grande amor.
Para alguns de nós, um desses sonhos se realizou, para a grande maioria nenhum deles.
Não sei se devo sentir pena daqueles que realizaram um sonho e se acomodaram ou se daqueles que não realizaram nenhum, mas mesmo assim continuam tentando, bem, pelo menos esses ainda tem um objetivo, tem algo a alcançar enquanto aqueles já se entregaram.
Outro dia encontrei um antigo amigo dos tempos de colégio, tínhamos a mesma idade e estudamos na mesma classe, ele era muito popular, todos o adoravam ao passo que eu era apenas mais um, também não era para se admirar, eu era baixinho, meio japonês, minha mãe insistia em cortar meu cabelo na forma de uma cuia, usava um óculos horroroso e era meio dentucinho, ou seja, tinha todos os atributos para não ser nem um pouco popular. Mas voltando ao meu amigo, quase não o reconheci, estava velho, não no sentido físico, mas seu semblante era de uma pessoa infeliz, e todas as pessoas infelizes ficam mais velhas.
Soube que ele se casou, estava com três filhos, tinha um emprego razoável, mas, entre uma cerveja e outra me confessou que estava infeliz, não havia feito nada de bom em sua vida.
Questionei a respeito de seus filhos, de sua mulher, de sua casa, de seu carro, de seu emprego, enfim, de conquistas que deveriam enaltecer qualquer homem, mas a resposta veio sem vida, sem nenhuma alegria.
Casou-se sem estar apaixonado, teve um filho sem estar preparado, depois veio outro e mais outro, abandonou os estudos, vive pagando de aluguel e o carro é do sogro. Fiquei sem saber o que dizer, pedi a conta, paguei e fui embora rapidinho.
Esse fato me levou a escrever esse pequeno texto, como que desabafando o que sinto quando vejo as besteiras que as pessoas fazem com suas próprias vidas, por certo imaginando que não terão que arcar com as responsabilidades.
O que é feito com o tempo que nos é dado?
Passamos todo nosso pequeno tempo correndo atrás de consertar os erros que cometemos?
Passamos o tempo nos remoendo por termos feito escolhas erradas?
Ou então, dispensamos o nosso precioso tempo imaginando como a vida poderia ser se tivéssemos dito não quando dizemos sim, ou sim quando dizemos não?
Esse tempo é limitado, às vezes mais curto do que pensamos. Então, ao invés de ficarmos tentando mudá-lo, por que não o aceitamos simplesmente e mudamos o ciclo de nossas vidas? Basta começar, o que já aconteceu não tem mais jeito. Mas o que irá acontecer depende de cada um.
Então, se você não conseguiu mudar o mundo, talvez ainda haja tempo, por isso, mãos à obra. Comece por você! Se você estiver feliz, as pessoas ao seu redor também se sentirão felizes e o mundo passará a ser melhor.
Você não é uma pessoa de sucesso, não é uma estrela? Talvez seja porque você se esconde em seus problemas. Liberte-se deles e mostre ao mundo o seu brilho.
Não encontrou o grande amor? Talvez seja por que o tenha procurado no lugar errado, ou então talvez nunca tenha realmente aberto seu coração. Pode ser ainda que seu grande amor esteja ao seu lado e você não tenha se dado conta.
O importante é você saber que nunca, nunca deve desistir. E sempre, sempre mantenha uma grande amizade, os fardos da vida ficam muito mais leves quando se tem alguém para ajudar a carregá-los.
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Tempo - publicado em 17/09/2010 por José Ronaldo Piza em http://www.webartigos.com
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/47468/1/Tempo/pagina1.html#ixzz10JyjWSPJ
domingo, 19 de setembro de 2010
Quero
Não quero alguém que morra de amor por mim...
Só preciso de alguém que viva para mim,
que queira estar junto a mim,
me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu amo...
Quero apenas que me ame,
não me importando a intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto,
gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem...
O importante pra mim é saber que eu,
em algum momento, fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível...
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampado no meu rosto,
mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém.
E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém
também pensa em mim
quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que,
apesar de minhas renúncias e loucuras,
alguém me valoriza pelo que sou,
não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo,
que dê valor ao que realmente importa,
que é o meu sentimento.
E que esse alguém
me peça para que eu sempre mude,
para que eu sempre cresça,
para que eu evolua mais e mais.
Não quero discutir com o mundo,
mas se um dia isso acontecer,
quero ter forças suficientes
para mostar a ele
que o amor existe...
Que ele é superior ao ódio e ao rancor,
e que não existe vitória
sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que,
mesmo se hoje eu fracassar,
amanhã será outro dia,
e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos,
terei êxito com certeza
e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Quero poder ter a liberdade de dizer
o que sinto a uma pessoa,
de poder dizer a alguém
o quanto ela é especial e importante para mim,
sem ter de me preocupar com terceiros...
Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero um dia poder dizer às pessoas
que nada foi em vão...
Quero um dia poder dizer a mim mesma,
que nada foi em vão,
que tudo valeu a pena,
e que eu sempre dei o melhor de mim a todos.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Aparência
Se você, como eu, não suporta mais ligar a televisão, obviamente compartilha comigo a ideia de que a futilidade tomou conta da mídia e se disseminou feito praga entre a maioria das pessoas.
Fico nervosa ao ouvir os anúncios publicitários divulgados: “Compre um carro novo e será feliz! Vista as roupas de tal estilista e irá arrasar!”
Ouvimos esses apelos a todo momento e compramos cada vez mais. Quem nunca comprou um produto após assistir a uma propaganda “atire a primeira pedra”, ou melhor, abandone agora esta leitura. É incrível! Vivemos em um absurdo mundo de ilusão, imaginando que a felicidade depende do que o dinheiro pode comprar. Está claro: há uma grande confusão entre notoriedade e felicidade. Por que será que cada vez mais nos importamos com o julgamento alheio e nos preocupamos menos em demonstrar as características que realmente nos destacam?
Isso é uma questão ideológica. Em nossa sociedade capitalista, percebe-se a inversão de valores: “ter” tornou-se mais importante do que “ser”, a ponto de pensarmos que, ao adquirirmos os produtos apresentados a todo momento pela mídia, a felicidade virá junto, de brinde. E viva o consumismo! Continuemos a dar mais valor para quem “tem”!
Conheço algumas pessoas que, sem remorso, compram todos os lançamentos, ficam com a conta negativa, mas não perdem a pose. Aparência é tudo!
Quem dera eu pudesse ser supérflua o suficiente para deixar de pagar um bom curso e investir o dinheiro em uma roupa da moda – de preferência com um símbolo famoso bordado, indicando a importância da peça. Afinal, usar a marca divulgada pela Gisele Bündchen pode conferir notoriedade. Será? Pode até ser que o sujeito seja melhor aceito no grupo que valoriza o “ter”, mas, quer saber: é preferível ser excluída do que não ter personalidade. Ser “Maria-vai-com-as-outras” está fora de moda e, definitivamente, aparência não é tudo!
Mas, afinal, o que torna as pessoas com quem convivo importantes? O poder aquisitivo, a forma como se vestem, o carro que possuem ou suas qualidades? Penso que o modo como alguém se apresenta (que não é o fundamental para esse tipo de julgamento) tem conserto – um ajuste aqui, um pouquinho de maquiagem - agora, convenhamos, falta de ter o que dizer nem roupa de griff, nem cirurgia plástica dá jeito.
Convivo também com pessoas extremamente simples, mas que se tornam especiais por ter algo...E esse algo não é vendido no shopping. É algo que encanta, que faz com que elas se sobressaiam em relação aos demais: têm características que dinheiro nenhum compra: honestidade, caráter, humildade, inteligência, força de vontade, personalidade...e tantas outras. Nesse sentido, “ter” significa “ser”. E me parece que é nessa simplicidade mesmo que se encontra a felicidade...Sim! A felicidade, aquela que tanto buscamos... Ela está escondida nos pequenos detalhes, pode estar ao seu lado, sem que você perceba. Pode ser encontrada em alguém que não “tenha”, mas que “seja”... seja tudo o que você precisa, tudo que você procura...
Pare para pensar em quais momentos foram mais marcantes em sua vida: foi o dia em que saiu com sua blusa nova, de marca, ou quando encontrou seu melhor amigo para gargalhar de situações aparentemente idiotas? A felicidade que você sente em possuir um carro é maior do que a de saber que tem em quem confiar, ou de encontrar em alguém um sorriso mágico, capaz de acalmar qualquer turbulência contida em seus pensamentos? Posso estar errada, mas acredito que R$ 60.000 em aço, plástico e borracha não são exatamente bons conselheiros em horas difíceis, nem servem como ombro amigo para chorar...
Analise...e você vai acabar percebendo que o dinheiro termina, as roupas estragam e o carro vira uma pilha de problemas. O que ficará com você para sempre é o seu conhecimento e o que você experienciou...Na memória, ficarão as pessoas de quem gostamos e as lembranças dos bons momentos em que nos dedicamos a doar um pouquinho de nós.
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Autoria de Fabiana Kaodoinski, formada em Letras (UCS)
domingo, 12 de setembro de 2010
Por que eu estou felizzzzzzzzzzzzzz?!
"À minha frente, tenho uma plena visão da noite.
A cidade dorme e a minha casa também!
Estou sentada em frente à janela da sala do meu apartamento, com os vidros fechados, mas a persiana aberta. As árvores do condomínio cresceram tanto que o pátio e os jardins estão meio escuros. Uma ou outra janela tem luz acesa.
Gosto da noite! Meu pique de energia é noturno. Minha criatividade aflora ao cair da tarde e ganha o pico quando anoitece. Por isso, adoro blogar à noite. Melhor dizendo... pela madrugada!
Concluí mais uma etapa da minha vida: terminei de pagar o apartamento. Comprei em 1986, mês de agosto, ainda solteira e sozinha. Paguei todas as 288 prestações com o meu dinheiro. Ninguém me ajudou. Nem mesmo o marido que veio depois. É a segunda casa própria que eu quito. A primeira, eu vendi há anos e gastei toooodo o dinheiro. E não me arrependo, pois ser feliz é o que importa.
Agora mais velha, mais madura, mais consciente da proximidade da... pior idade, fico feliz em ter onde morar no futuro e por ter pago com o meu salário de professora estadual. Foi uma grande vitória.
A primeira casa eu financiei em apenas cinco anos, mas as prestações eram altíssimas. Morria de medo de faltar dinheiro. Mas consegui adiantar o pagamento de algumas prestações e terminei antes do tempo.
Quando fiquei viúva aos 22 anos de idade, o ex-proprietário da casa me desafiou: "Devolve a casa, eu te devolvo o que já foi pago sem correção (que desaforo!), pois tu não vais conseguir pagar!" Eu fiquei tão indignada e, por birra, enfrentei a situação. Morrendo de medo de ele ter razão. Mas ele não teve. Eu paguei antes dos cinco anos. Sozinha!!!
Ao ficar viúva e sozinha tão jovem, fiquei desesperada, apavorada, assustada, mas cheia de coragem. O marido que faleceu havia pago somente umas quatro ou cinco prestações. E nem havia encaminhado os papéis (para a minha sorte!). Por isso, fui ao cartório na época, organizei a papelada no meu nome e encarei a dívida. E eu nem tinha emprego na época, pois fazia apenas dois meses que eu tinha me formado em Letras. Ele morreu em fevereiro e eu comecei a trabalhar em abril. Paguei as primeiras prestações com o dinheiro do seguro, pois foi considerado acidente de trabalho.
Agora, estou "casada" há 21 anos, oficialmente (no papel) desde 1994, e confesso estar muito orgulhosa de mim... mais uma vez! Eu consegui de novo!
Sempre digo à minha mãe que estas características eu herdei dela: coragem, iniciativa e confiança em mim mesma. Meu pai é uma ótima pessoa, de bom coração, honestíssimo, mas... sem iniciativa. Não confia em si mesmo. Tem muito medo de enfrentar certas situações. Deixou de fazer muita coisa na vida por isso.
Mais uma etapa vencida! Que venham outras que eu encaro mais uma vez. Desde que seja algo que eu deseje realmente e que possa contribuir para eu ser feliz. Caso contrário, tô fora!
No momento, não tenho intenções de adquirir bens materiais. Pra quê? Quero simplesmente viver, ter saúde, paz e ser (e fazer) feliz.
Valentina Rosin, comemorando!!! "
E a Sônia Silvino? Toda exibida! rs
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Miss Imperfeita???
(Texto na Revista do Jornal O Globo)
'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros..
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de disco
Tempo para uma massagem..
Tempo para ver um filme,para ver TV
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'
Martha Medeiros
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Quem é a pessoa certa?
Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia
e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas,
faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
que é pra na hora que vocês se encontrarem
a entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono.
Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo,
porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,
querendo,conseguindo...
E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra
gente...
Luis Fernando Veríssimo